São os que nascem sem palco, sem nome
conhecido, sem rede de apoio, sem direito à
pausa.
Crescem como números num sistema que não os
vê, seguem regras que não escreveram, resistem
em silêncio à ausência de escuta.
Mas há uma beleza no invisível.
No olhar da criança que ainda sonha.
Na força do homem que, mesmo desfeito, não se
rende.
Na mulher que ama em silêncio, mesmo quando o
mundo grita por barulho.